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A pneumonia é uma doença cuja infecção se instala nos pulmões, em outros termos, significa dizer que é uma inflamação do tecido pulmonar causada por um agente infeccioso. A infecção pode tanto atingir a região dos interstícios quanto os alvéolos pulmonares.
A pneumonia é responsável por um grande números de internações hospitalares, e muitas pessoas ainda desconhecem as principais causas, tipos e sintomas dessa condição. Existem quatro tipos de pneumonia e uma série de fatores que levam às complicações da doença.
Neste artigo, você conhecerá os principais tipos, suas causas e sintomas, os fatores de risco, métodos de tratamentos, os medicamentos e a sua relação com a diabetes.
Conteúdo
O que causa a Pneumonia?
A doença pode ser ocasionada pela invasão de um agente infeccioso ou por agentes irritantes, como vírus, bactérias e fungos.
A pneumonia, conforme explicado anteriormente, possui mais de um tipo. Cada uma delas são provocadas por um agente infeccioso diferente. São eles:
- Bactérias;
- Fungos;
- Vírus;
- Agentes Químicos.
Sintomas da Pneumonia
A doença apresenta sintomas diferentes para cada faixa etária. Isso significa que crianças apresentam determinados sinais e sintomas, adultos outros e idosos outros sintomas. Veja a seguir os sintomas da pneumonia para cada faixa etária:
Sintomas nas Crianças:
- Respiração com ruídos e acelerada;
- Falta de apetite;
- Dor no abdome.
Sintomas nos Adultos:
- Fraqueza;
- Febre acima de 37°C;
- Dificuldade para respirar acompanhada de falta de ar;
- Tosse seca;
- Tosse com catarro;
- Dor no tórax ou no peito;
- Náuseas acompanhadas de vômitos;
- Sudorese.
Sintomas nos Idosos:
- Tosse seca;
- Perda de memória;
- Desorientação sobre o espaço, localidade e tempo;
- Confusão.
Quais os fatores de risco?
Os agentes infecciosos não agem sozinhos. Se eles conseguem se instalar em nosso organismo e se desenvolver, é porque de alguma forma nós contribuímos para isso.
Os fatores de risco a seguir interferem em nosso sistema imunológico, causam reações inflamatórias que colaboram para a entrada do agente e até mesmo interferem no ambiente. São eles:
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de álcool;
- Idade avançada;
- Imunidade Baixa;
- Resfriado maltratado;
- Ambientes com ar-condicionado;
- Mudanças repentinas e bruscas de temperatura.
Como diagnosticar a doença?
Apesar dos diversos sintomas listados anteriormente, é necessário realizar um exame clínico para comprovar a existência da doença. A radiografia do tórax também é um meio de se diagnosticar a pneumonia.
Tratamento da Pneumonia
Para tratar a doença, é necessário fazer o uso de antibióticos. O seu tratamento é bem rápido, sendo que em um período de três a quatro dias, o paciente já percebe as melhoras.
No entanto, é preciso fazer o uso do medicamento até o fim. Em caso de abandono dos remédios, a doença pode acabar se agravando e voltando ainda mais forte.
No caso de pacientes idosos, pode ser que seja necessária a internação, pois este público já possui uma imunidade mais baixa. Pacientes com febre alta ou com alterações ocasionadas pela pneumonia também devem ser mantidas no hospital.
Tratamento com Remédios
Para tratar a pneumonia com medicação, podem ser usados os seguintes antibióticos: Acetilcisteina, Acetilcisteína, Aires, Bisolvon, Ceclor, Cefalotina, Clavulin, Fluitoss, Leucogen e Mucosolvan.
Existem outros medicamentos utilizados para tratar a doença. Tenha ciência que apesar desta informação, não é recomendado fazer a automedicação. Consulte um médico especialista, pois só sele saberá qual o melhor antibiótico para tratar o seu caso específico.
Como prevenir?
É possível se prevenir do contágio da pneumonia tomando os seguintes cuidados:
- Ter uma boa higiene e lavar as mãos com frequência;
- Lavar os alimentos antes de prepará-los;
- Não fumar.
Além destas prevenções, também existem as vacinas que ajudam a prevenir as infecções causadas por algumas bactérias e vírus que causam a doença.
A vacina pode ser indicada para o público infantil, idoso e até mesmo para pessoas que sofrem de diabetes, asma, enfisema, câncer, dentre outras complicações com efeitos duradouros.
Pneumonia e Diabetes
Pessoas que sofrem de diabetes têm um risco maior de serem internadas por complicações de pneumonia. O número é de 25% a 75%, segundo as organizações de saúde. Isso acontece devido à baixa imunidade do organismo do paciente. O risco de internação é mais alto para indivíduos que sofrem de diabetes tipo 1 e também do tipo 2.
Por isso, é essencial controlar a diabetes e manter a imunidade alta, para evitar o contágio de pneumonia e a internação hospitalar.
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