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O Glicamin é um medicamento destinado ao tratamento do diabetes tipo 2, para pacientes não dependentes de insulina e onde as taxas de glicose sanguínea não conseguem ser controladas por dietas, exercícios físicos e/ou redução no peso.
O medicamento também é indicado para o tratamento de artrose ou osteoartrite tanto primária quanto secundária e as manifestações dessas doenças.
Conteúdo
Para que Serve Glicamin?
O Glicamin apresenta como seu princípio ativo o Glibenclamida, um composto classificado como sulfonilureias, cujo sua ingestão deve ser feita de forma oral e apresenta ação hipoglicemiante com uma tolerabilidade excelente.
O mecanismo de ação do Glicamin age de forma a reduzir a concentração plasmática de glicose, uma vez que estimula a liberação da insulina pelas células pancreáticas. Como consequência a glicose é removida do organismo, deixando os níveis de glicose estáveis.
Outra vantagem do medicamento é que ele auxilia a reduzir a produção de glicose no fígado, melhorando a ligação e a sensibilidade da insulina nos tecidos adjacentes ao fígado.
Indicação e Posologia
O medicamento deve ser utilizado segundo prescrição e acompanhamento médico, sendo que a dose inicial pode ser aumentada em até três comprimidos, sendo possível a utilização de 4 comprimidos diários em casos excepcionais.
Lembre-se de seguir à risca as recomendações médicas e orientações da bula do Glicamin. Se por um acaso acontecer o esquecimento da medicação, nunca tente corrigir a dose tomando uma dose maior posteriormente.
Glicamin Efeitos Colaterais
O Glicamin pode oferecer uma sequência de reações adversas dependendo do organismo dos pacientes. Entre os principais efeitos colaterais podemos citar:
- Distúrbios de Metabolismo e Nutrição Hipoglicemia – se prolongada pode causar risco
- Distúrbios gastrointestinais – dores abdominais, náusea, diarreia, distensão abdominal e vômitos
- Distúrbios de funcionamento hepático – elevação das enzimas do fígado e/ou colestase e em alguns casos icterícia
- Distúrbios hematológicos e do sistema linfático – geralmente em casos raros
A ação redutora da glicose no sangue, pode causar um desequilíbrio no organismo. Devido a isso é possível que o paciente apresente sintomas de hipoglicemia, dentre os quais podemos citar:
- dor de cabeça;
- enjoo;
- vomito;
- fome;
- cansaço;
- sonolência;
- problemas ao dormir;
- inquietação;
- falta de concentração;
- agressividade;
- depressão;
- distúrbios visuais e sensoriais;
- tremores;
- tontura;
- delírio;
- convulsões;
- coma;
- bradicardia;
- ansiedade.
É importante ficar de olho ao quadro clínico de hipoglicemia, um quadro severo pode levar o paciente a ter um derrame. Os sintomas da hipoglicemia geralmente diminuem, quando os efeitos e as causas dos baixos níveis de glicose no sangue são interrompidos.
Ao perceber que está apresentando algum desses quadros clínicos é importante suspender o uso do medicamento e se dirigir ao seu médico o mais rápido possível, onde ele poderá alterar a medicação ou método de tratamento.
Glicamin Contraindicações
As pessoas que apresentam acidose, ou que já tiveram queimaduras graves, coma diabética, cetoacidose e traumatismos graves devem analisar muito bem qual será o risco-benefício do tratamento utilizando esse medicamento. Uma vez que os pacientes que já apresentaram algum desses quadros clínicos podem sofrer de insuficiência das glândulas suprarrenais, além de apresentar debilidade devido à má nutrição.
Além disso, o medicamento não é indicado para pacientes que apresentem alergia a glicosamina, condroitina ou qualquer outro componente que faça parte da fórmula do Glicamin.
Para gestantes, mulheres em fase de amamentação, ou ainda para aquelas que estão planejando serem mães, é necessário consultar o médico para que ele prossiga o tratamento do diabetes com outra medicação.
De acordo com a bula do Glicamin, o fármaco também é contraindicado para pessoas que são fenilcetonúricas ou pessoas que apresentem um quadro de insuficiência renal grave.
Eficiência do Glicamin no tratamento do diabetes tipo 2
A eficiência da principal substância ativa do Glicamin (a Glibenclamida) foi feita através de um teste com 4075 pacientes, os quais foram divididos em diferentes grupos, utiliznado metformina, insulina e glibenclamida.
O estudo mostrou que a glibenclamida mostrou resultados eficazes, mostrando um controle da glicemia durante o período de um ano, portanto para tratamento a longo prazo o medicamento é eficiente.
Em seguida, um teste de duplo cego placebo com duração de 16 semanas foi feito, os pacientes que eram tratados pela Glibenclamida mostraram uma melhora em relação ao grupo controle.
Portanto os efeitos da glibenclamida foram exaustivamente testados e comprovados, porém cabe ressaltar que a utilização desse medicamento para o tratamento do diabetes tipo 2 deve ser feito sobre prescrição e acompanhamento de um médico responsável.
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