Açúcar versus Adoçante para Diabéticos – Qual é o mais indicado?

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Açúcar e Diabetes
Excesso de Açúcar e Diabetes

As pessoas diabéticas precisam de uma dieta mais saudável e controlada, sendo recomendado que se reduza a ingestão de açúcar, adotando-se uma dieta balanceada e rica.

Aqueles que gostam de doces podem ficar preocupadas com a redução de açúcar, mas não é necessário: há opções de substituição.

Primeiramente, é preciso deixar claro que não existe um açúcar para diabéticos específico: todo açúcar é um carboidrato e o corpo precisa de carboidrato para se desenvolver. O problemas é que atualmente, o açúcar possui muitos nomes e fica difícil identificá-lo, às vezes, por isso há um consumo excessivo, geralmente, sem que a pessoa note. Entretanto, é possível distinguir qual açúcar possui menores taxas glicêmicas, sendo preferíveis para os diabéticos.

Qual é o Melhor Açúcar Para Diabéticos?

Um açúcar muito falado quando se trata de açúcar para diabéticos é o mascavo. Contudo, seu consumo deve ser contabilizado como os demais carboidratos e demais valores calóricos, ou seja, não se deve abusar do açúcar mascavo, consumindo-o moderadamente.

Além do açúcar mascavo, outra opção de substitutos do açúcar é o aspartame. É muito comum ler esse nome em embalagens de adoçantes e isso porque ele é usado dessa forma, além de estar presente em alimentos e bebidas. Além disso, o aspartame pode ser encontrado em cereais.

Outro substituto eficaz do açúcar refinado é a sacarina, sendo que este tipo é usado, inclusive, como uma opção de adoçante para diabéticos, mas não é o mais indicado de acordo estudos recentes. A sacarina tem duas características interessantes: possui um gosto residual um pouco amargo, apesar de ser nada menos que trezentas vezes mais adocicado que o açúcar refinado.

O acessulfame de potássio possui sabor 200 vezes mais doce que o açúcar refinado, sendo encontrado em bebidas e alimentos embalados. Entretanto, pessoas portadoras de restrição ao potássio ou alérgicas à sulfa (geralmente, presente na fórmula dos antibióticos), devem consultar o médico antes de optar pelo seu uso.

Outro substituto do açúcar refinado é a sucralose, sendo que seu sabor doce, em comparação com o outro açúcar, é muito maior: entre 400 e 800 vezes. A sucralose está nos alimentos, bebidas e também é muito usado como adoçante de mesa. Também é possível usá-lo em alimentos congelados, pela sua estabilidade.

O ciclamato também é uma opção para substituir o açúcar refinado. Uma característica do ciclamato é o fato de não possuir sabor residual. Seu sabor é 30 vezes mais adocicado que o açúcar refinado e ele pode ser usado em alimentos que vão ao forno, uma vez que é estável e não perde o sabor.

Como você pode observar o açúcar se esconde atrás de muitos nomes, e o pior é que o açúcar é considerado um alimento muito pobre nutricionalmente, ele tem muitas calorias e nenhuma vitamina ou mineral. Por isso, muitas pessoas com sobrepeso ou obesas devido ao consumo excessivo de açúcar estão com déficit nutricional.

Stévia – O Adoçante Natural

Uma das opções mais recomendadas de açúcar para diabéticos é o Stévia, um tipo de açúcar retirado da folha da stévia rebaudiana, uma planta originária da Índia, sendo que seu poder adoçante é 300 vezes maior que o açúcar refinado. Outro ponto a favor do stévia é o fato de ele ser um produto natural, por isso é chamado de adoçante natural.

Uma característica do stévia é possuir um gosto um pouco amargo. Porém, ele não possui calorias, o que ajuda também a manter o peso. Estudos mostram que a stévia auxilia no estímulo à produção de insulina. Contudo, é bom deixar claro que nenhum substituto deve ser consumido em exagero: o consumo deve ser moderado e orientado por um médico.

Diante disso, o stévia é um tipo de adoçante para diabéticos, considerado seguro desde que consumido moderadamente.

Adoçante Para Diabéticos

O uso de adoçantes a longo prazo podem trazer sérios problemas de saúde. Veja no vídeo abaixo a explicação do médico, especialista em diabetes, Dr. Rocha, autor do Programa Diabetes Controlada:

Adoçantes versus Diabetes

Adoçante e Diabetes
Adoçante para diabéticos

O uso de adoçantes pode estar associado ao desenvolvimento do diabetes. É o que aponta um estudo publicado pela revista Nature. Segundo a pesquisa, os adoçantes aumentam o risco de desenvolvimento de uma intolerância à glicose. O organismo passa a não produzir insulina suficiente para quebras às moléculas de açúcar. Esta seria considerada a primeira fase do diabetes.

O experimento foi feito pelos pesquisadores com ratos e mostrou que ao tomares água misturada com três adoçantes os animais desenvolveram em semanas uma intolerância à glicose. As doses utilizadas pelos pesquisadores com os ratos foram as mesmas usadas por humanos.

Para os pesquisadores, as substâncias dos adoçantes modificam o equilíbrio dos micróbios do intestino. Os pesquisadores, no entanto, ressaltam que as pessoas podem ter as mais diversas reações. Isso depende do tipo de bactérias intestinais que cada um tem. A pesquisa realizou poucos testes com humanos, mas os estudiosos recomendam o consumo moderado de adoçantes.

Muitas dúvidas sobre o uso de adoçantes para diabéticos

A Sociedade Brasileira de Diabetes não condena o uso dos adoçantes na alimentação, mas ressalta que, como qualquer alimento, o uso dos adoçantes deve ser moderado e sua utilização deve ser feita apenas quando necessário.

Muitas vezes, os adoçantes são os preferidos pelos diabéticos, pois estes precisam reduzir a quantidade de açúcar ingerida e, normalmente, reduzir o peso. Mas vale ressaltar, que o uso dos adoçantes deve ser orientado por um profissional. O médico poderá avaliar se o adoçante já consumido pode continuar fazendo parte da dieta ou se deve ser substituído.

Os diabéticos também devem ficar atentos a um adoçante em especial. A maltodextrina ou a dextrose são adoçantes artificiais que contêm açúcar em suas fórmulas, por isso não são indicados para que tem diabetes alta ou descompensada.

Açúcar – Inimigo Invisível

Veja a quantidade de açúcar presente nos refrigerantes que são mais consumidos hoje em dia, esse tipo de refrigerante utiliza glucose de milho ou algum tipo xarope e, dessa forma, aumenta o índice glicêmico muito rápido, é recomendado para casos de hipoglicemia, baixo nível de açúcar no sangue:

refrigerante e diabetes
Refrigerantes açucarados

E não adianta substituir o refrigerante comum pelo diet porque apesar de não ter o açúcar em si, contém uma série de substâncias químicas, tais como: adoçantes artificiais, corantes e conservantes. Essas substâncias a longo prazo trazem muitas complicações médicas.

Atacam o fígado, os rins e o estômago devido à acidez, em alguns casos pode causar úlceras, doenças hepáticas, cálculo renal, gastrites, aumento de peso, e ainda aumenta o risco de problemas dentários e osteoporose.

Além disso, o refrigerante diet é um alimento sem nenhum valor nutricional. Eles não contêm minerais, vitaminas, fibras ou qualquer outro tipo de nutriente favorável para uma alimentação saudável.

E ainda, possui uma grande quantidade de sódio que, entre outros danos, causa retenção de líquidos (inchaço), hipertensão e problemas na tireoide.

Revisão Geral pelo Dr. Enrique Bernoldi – (no G+)

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